A Resolução Nº 4.427 de 25 de junho de 2015 a partir de 1º de janeiro de 2016, autoriza a utilização do sensoriamento remoto para fins de fiscalização de operações de crédito rural e determina o registro das coordenadas geodésicas do empreendimento financiado por operações de crédito rural no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).
Por utilização de sensoriamento remoto, entenda-se, utilização de dados obtidos por sensores de satélite, aviões ou drones.
A Seção 8 "Fiscalização por Sensoriamento Remoto" é um anexo com as orientações técnicas do processo. Esta seção detalha na prática as especificações e as condições de uso das técnicas de sensoriamento remoto para a fiscalização das operações de crédito de custeio agrícola e das operações de crédito rural.
SPOT MAP PSM 2,50 m de resolução cores naturais ortoretificado de area de lavoura em Pompeu - MG
Anteriormente, as análises e fiscalizações de operações crédito rural deviam ser feitas a partir de levantamento de dados geográficos a partir de trabalhos de campo. Isso exigia a mobilização de uma equipe com recursos específicos que vão de equipamentos especializados a veículos para a chegar em localizações de difícil acesso. E este levantamento tomava muito tempo para ser realizado e era muito caro, o que muitas vezes inviabilizava a operação.
Agora, fazendo a análise a partir de dados obtidos por sensoriamento remoto, o custo destes estudos é muito menor, pois uma imagem de satélite pode recobrir uma grande área com excelente resolução e operacionalmente é muito mais simples, pois as análises são feitas sobre esta mesma imagem, sem que exista a necessidade de mobilização de uma equipe para fazer o trabalho de campo. Além de ser mais viável financeiramente, o estudo por meio de imagens de satélite são muito mais rápidos. Uma imagem de satélite pode ser comprada e entregue em menos de 48 horas.
O item 2 da seção 8 diz o seguinte: “Considera-se sensoriamento remoto o conjunto de atividades relacionadas à aquisição e à análise de dados de sistemas fotográficos, óptico-eletrônicos ou de radar, capazes de detectar e registrar, sob a forma de imagens, o fluxo de radiação eletromagnética refletida ou emitida por objetos distantes”.
Isto abre a porta para qualquer forma de obtenção de imagens, com diferentes veículos e sensores, sejam eles imagens de satélites, aviões ou drones. Deve-se apenas prestar atenção nas as especificações técnicas exigidas e utilizar os dados que se encaixem nelas. As especificações são:
É necessário que imagens utilizadas no estudo sejam da safra em andamento, por isso não poderão ser usadas imagens de satélites de catalogo de datas passadas, e se faz necessário recorrer a programação de imageamento para garantir a aquisição de dados.
O mais importante nessas imagens é que a qualidade radiométrica das imagens, então não faz sentido utilizar imagens de 30, 40 ou 50 cm, que são muito mais caras, dados de 4, 6 ou 10 m de resolução coloridas multiespectrais são suficientes para análises de operações de crédito rural.
O relatório ou laudo emitido pelo estudo deverá ser assinado:
Para elaborar e analisar essas imagens os profissionais habilitados podem ser agrimensores, um topógrafos, um geógrafos, cartógrafos ou agrônomos, desde que tenham seu CREA em dia e conhecimento de sensoriamento remoto. Isto indica igualmente que pode não ser o Banco que realizará este laudo mais sim um profissional liberal ou uma empresa especializada contratada para a oportunidade, seja pelo Banco ou pelo beneficiário do crédito rural.
Como fornecedores de imagens de mais de 30 satélites comercialmente disponíveis comercialmente e prestadores de serviços de geoprocessamento sob medida, a EngeSat vê como segue a metodologia de uso de imagens de satélites no caso de um projeto para fiscalização de operações de crédito:
Então, acreditamos que é um ótimo avanço para o setor de geoinformação do Brasil e esta resolução permitirá maior viabilidade e simplicidade operacional para a conquista de um bom investimento por meio crédito rural tanto para os agricultores quanto para as instituições financeiras.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de imagens de satélites, e a aplicação das mesmas para projetos de análise e fiscalização de Crédito Agrícola, consulte nossas equipe pelo e-mail engesat@engesat.com.br ou pelos telefones (41) 3224-1617 e 9134-0990.
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Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Para começar, falamos um pouco mais sobre a resolução espacial.
O nível de detalhamento que podemos observar objetos na superfície terrestre é o que chamamos de resolução espacial. Ela pode ser resumidamente definida como "nível de detalhamento" ou, a capacidade do sensor em enxergar os objetos em relação ao seu tamanho. Isto vale tanto para imagens de satélites como para imagens em geral. As imagens "a" e "b" ao lado mostram o resultado quando a resolução é dividida por um fator de 6, provocando uma mudança no aspecto da imagem, causado pela menor quantidade de linhas e colunas.
Em uma imagem com resolução espacial de 15m, onde cada pixel tem 15m X 15m, qualquer objeto com dimensões menores que isso não será teoricamente visível na imagem.
Na verdade, se o objeto é um pouco menor que a resolução nominal nativa do sensor, mas pela sua cor e pelo contexto, ele se sobressai com um bom contraste, ele poderá sim aparecer na imagem e ser detectado. Por outro lado, se o objeto é maior do que a resolução da imagem mas está camuflado no seu contexto ou tem o mesmo tom que o seu ambiente, ele pode ficar invisível na imagem.
Veja no exemplo ao lado a mesma imagem de um porto, nas resoluções de 50 cm até 80 m. Assim dá para entender porque a resolução é geralmente a principal especificação ao qual o usuário faz referencia ao escolher a imagem com a qual vai trabalhar.
Atualmente a EngeSat trabalha o maior portfólio de sensores do mercado, com altas resoluções espaciais a partir de 0,25m, como é o caso dos recém lançados satélite Worldview-3 e Worldview-4, até baixas resoluções espaciais de 30m, como o satélite Landsat. Para uma melhor compreensão do tema, seguem abaixo alguns exemplos práticos e algumas amostras de imagens de satélite e suas respectivas resoluções espaciais:
Resolução radiométrica e quantificação
As imagens de satélite são geradas por sensores eletrônicos que recebem uma quantidade de luz e codificam isto em informação digital em forma de números, para quantificar o volume de luz recebido durante um dado período durante o qual eles são expostos. E esta tradução do sinal analógico para um sinal digital pode ser feito com mais ou menos resolução, ou seja detalhamento, em termosde radiometria. Isto se chama a quantificação digital da imagem.
Geralmente, as imagens são codificadas em 8 bits, ou seja em código binário, usando valores de 0 e 1, isto equivale a ter 2 elevado a potência 8 = 256 possibilidades de resultados, de 0, para ausência de sinal, e 255 para sinal saturado ou máximo.
Atualmente, encontramos imagens quantificadas com 11 bits ( 2.048 níveis) , 12 bits ( 4.096 níveis) e 14 bits (16.384 níveis). Quantos mais bits, mais sensibilidade e diferenciação de níveis de informação na imagem, o que pode ser qualificado como riqueza de informação. O exemplo acima mostra de (a) a (c) uma foto de uma moça de chapéu em que a resolução radiométrica vai diminuindo da esquerda para a direita, para ficar no caso com menos resolução radiométrica com 2 níveis de informação, preto ou branco, ou seja 2 níveis de informação, 0 ou 1, equivalente a 2 a potencia 1 = 2, imagem codificada com 1 bit somente por pixel.
O mesmo se aplica a imagens de satélites:
Resolução Temporal ou frequência de revisita
A resolução temporal é a medida que temos para medir a capacidade de revisita de um satélite sobre um mesmo local da Terra, o que o permite de obter imagens mais ou menos frequentemente. Por exemplo, os satélites da família Landsat, pela sua órbita e possibilidade de imagear na sua vertical, tem um ciclo orbital de 16 dias, e infalivelmente imageam o mesmo local a cada 16 dias... Veja um exemplo no Pará, onde foi monitorado o desmatamento de uma área, sendo detectado inclusive um incêndio, nas imagens de data de 01-06-2014, 03-07-2014, 04-08-2014 e 20-08-2014.
É fácil entender que quanto maior a resolução temporal de um satélite, maior a probabilidade dele adquirir imagens sem nuvens, mesmo em época de chuva por exemplo no verão. Para aumentar a resolução temporal de seus sistemas e a capacidade de imageamento, vários operadores lançam constelações de vários satélites em vez de um único satélite. Assim é o RapidEye (5 satélites), o Pleiades (2 satélites) e o Triplesat (3 satélites).
Observação: ter a capacidade ão significa automaticamente que esta capacidade será usada em todas as oportunidades. Então cuidado pois um satélite pode prometer revisita diária de qualquer local e vai imagear sua área de interesse a cada 15 dias, porque está ocupado e atender outras áreas prioritárias.
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Algumas das empresas operadoras de satélites, dão a possibilidade aos usuários para indicar áreas de interesse para serem imageadas em um determinado período futuro. Sendo assim, é possível programar o satélite de acordo com a sua demanda específica. Desse modo surge a possibilidade de realizar uma programação especulativa, ou seja uma programação de imageamento que não gera compromisso comercial firme por parte do usuário interessado (não há obrigação de compra).
Esta ferramenta pode fazer a diferença na hora da aquisição dos dados, pois estes se encontrarão no catalogo de dados existentes, viabilizando o projeto almejado.
Não é sempre que o operador do sistema em questão aceita esta possibilidade, mas existem igualmente épocas em que eles incentivam intensamente este tipo de prática, principalmente no início da vida útil do satélite, ou quando há possibilidade desta prática viabilizar um projeto comercialmente e estrategicamente importante.
A Airbus, operadora dos satélites PLEIADES e SPOT 6, assim como 21AT Asia, operadora do TRIPLESAT, geralmente concordam em realizar programações especulativas! Então vamos aproveitar esta preciosa ajuda!
O sucesso da programação especulativa depende da disponibilidade do sistema e do interesse do usuário. Geralmente também, é bom dizer, a programação especulativa não é operada com prioridade máxima, ou seja, ela passa em segundo plano caso hajam demandas comerciais na áreas de interesse ou por perto. Quando dados sem nuvens são gerados pela programação especulativa, o usuário é avisado pela EngeSat.
A programação é facilitada quando se tem uma estação de recepção do satélite na área mais pode ser realizada utilizando a memória do satélite igualmente.
Veja por exemplo o quick look do resultado de uma programação especulativa no Rio Grande do Sul. O satélite PLEIADES de 0,50 m de resolução rendeu resultados em 19-01-16:
Interessante para seu projeto? Peça mais informações pelo e-mail engesat@engesat.com.br ou telefone (41) 3023-1617
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A LizardTech é especialista na tecnologia de compressão de dados, sendo criadora do famoso formato MrSid. O software GeoExpress, da LizardTech, reduz os custos de armazenamento através da compressão de imagens para uma fração do seu tamanho original, usando o formato de compressão de dados MrSID ou o JPEG e agora o avançado formato “MrSID Generation 4″ (MG4), mantendo a integridade e qualidade visual dos dados originais.
Em sua versão mais recente, o GeoExpress 9.5 incorporou o módulo Lidar Compressor, que anteriormente era disponibilizado a parte e assim, quem faz a atualização de sua licença ou adquire a licença nova tem tudo numa unica ferramenta, para compactar dados raster e dados LiDAR.
As imagens processadas pelo GeoExpress da LizardTech tem tamanho 20 vezes menor sem perda de informações visuais. Os arquivos de dados LiDAR processados pelo GeoExpress são no mínimo 4 vezes mais compactos sem perda de informações.
Quando você usa software Esri Server junto com o Express Server, você consegue entregar imagens numa velocidade que supera a de outros servidores, e gera uma performance de escala que viabiliza imagens maiores e maior número de usuários. Com o Express Server, quanto mais árdua é a tarefa, mais óbvia e visível fica a vantagem da união entre Esri e LizardTech. Quando configurado em associação com o ArcGIS Server da Esri ou o ArcGIS Online, o Express Server amplia a performance da estrutura dos servidores de imagem existentes por um fator de 25 vezes. Sendo assim, o Express Server é o modo mais rápido e eficiente de servir imagens no formato MrSID.
Use o Express Server para acessar imagens a partir de catálogo de arquivos do sistema para visualização rápida. Com o Express Server, suas imagens podem ser visualizadas simultaneamente nos aplicativos da Esri, WMS e aplicativos da web – ou seja virtualmente em todos os SIG mais usuais.
Para saber mais, baixe a seguir os folders eletrônicos da família de produtos da LizardTech em português:
Para os clientes dos demais Países da América Latina, seguem os folders eletrônicos da família de produtos da LizardTech em espanhol:
Consulte-nos pelo e-mail ventas@engesat.com ou Cel 041 9134 0990 ou Fixo 041 3059 4561 para receber uma proposta técnica e comercial sob medida para seu caso ! Servimos clientes en toda a América Latina. Em breve mais informações nesta seção …
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Quando decidimos fazer o blog, optamos por trazer assuntos interessantes e que geram alguma curiosidade nas pessoas. Ficamos pensando em algo do dia a dia, dúvidas que muitas vezes escutamos por telefone, ou recebemos por email. Chegamos à conclusão que um assunto que gera muitas dúvidas nos clientes da EngeSat é o fato de muitas vezes as imagens do Google Earth parecem "melhores" do que as imagens adquiridas a partir de um distribuidor autorizado, mas não se engane, só parecem!
Um lindo vídeo publicado na internet mostra a evolução da Terra nos últimos anos... Mais não é por isso que você deve acreditar que terá imagens de alta resolução ( melhor que 1 m, em 1984...)... Esta sequência é principalmente feita com imagens Landsat de 30 ou 15 m de resolução.
Para ficar o mais simples possível, vamos citar as diferenças entre as imagens do Google Earth e de imagens autorizadas que a EngeSat, oferece. Todos nós ficamos algum tempo passeando pelo Google, conhecendo diversas cidades, no mundo todo. Vemos imagens impressionantes, lindas mesmo. Mas o que ocorre é que nem sempre essas imagens são imagens de satélites: muitas são fotos aéreas e possivelmente logo teremos publicadas algumas imagens feitas por drones. Então fazer uma comparação de qualidade entre elas fica, digamos, inviável. Teria que conhecer a fonte, a data, o sensor, etc...
Comparativo entre imagens do Google Earth ...
e imagem comercial de 30 cm numa área em São Paulo.
Temos que levar igualmente em consideração uma questão muito importante: essas imagens do Google, quando copiadas da tela, não são georreferenciadas, o que é um grande problema para quem precisa trabalhar com elas. Outro ponto que devemos observar também é que as imagens vizinhas podem ter erros de sobreposição na sua junção, e são imagens apenas no formato JPG sem bandas espectrais separadas. Consequentemente a grande maioria dos softwares de SIG (Sistemas de Informação Geográfica) e PDI (Processamento de Imagem) não conseguem trabalhar com elas.
Outro problema que encontramos é que a data informada pelo Google na barra de datas deve ser fonte de desconfiança. Se a sua área de interesse fica na transição entre duas imagens de datas diferentes, você pode estar pensanfo usa uma imagem de uma data e na verdade esta usando outra imagem de outra data. Por isso mesmo o GOOGLE EARTH não serve para fundamentar perícias judiciais, pode no máximo lhe ajudar na hora de verificar a situação de um local numa data de interesse... mesmo porque o GOOGLE EARTH não publica todas as datas de todo os satélites.. portanto não é exaustivo.
E mais, não ache que a vista que você viu de uma capital terá a mesma qualidade que uma cidadezinha lá no interior. As vezes, nem mesmo todas as capitais tem a mesma qualidade. Exitem locais onde somente verá o Landsat de 30 m de resolução disponível !
Para finalizar, o Google não vende essas imagens e nem autoriza o seu uso comercial. ( "The up-to-date Google map is not for purchase or for download; it is to be used as a guide for reference and search purposes only".) E mais sério ainda, não podem er usadas em pericias judiciais por que, simplemente, não são confiáveis!
Comparativo entre imagens do Google Earth e imagem comercial de 30 cm no Cabo de Santo Agostinho - PE:
Então, o que te sugiro é entrar em contato com a EngeSat e solicitar amostras dos diversos sensores que trabalhamos, tornando a comparação de diferentes tipos de imagens mais condizente com a realidade. Nosso departamento comercial está pronto para atender e tirar qualquer dúvida que possa surgir diante desse assunto: procuraremos as imagens ténciamente adequadas ao seu projeto, com a resolução que permite a identificação dos alvos de interesse (por exemplo: identificar uma casa de 100 m2, ou 10 por 10 m de tamanho, com uma imagem Landsat de 30 m de resolução não é possivel!) evitando aborrecimentos e garantindo o retorno de seu investimento.
Interessante igualmente é este artigo: “Do uso inapropriado de imagens aéreas do Google Earth no exercício do Poder de Polícia Ambiental” por Franco Cristiano da Silva Oliveira Alves.
Enfim, se ainda não está convencido, assista este excelente vídeo da CLICKGEO, de autoria de Anderson de Medeiros.
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O licenciamento em rede é um modelo de licenciamento poderoso para organizações que usam uma ampla variedade de aplicativos em plataformas desktop. Para viabilizar a melhor relação custo benefício na alocação de seus recursos, a Blue Marble Geographics desenvolveu o licenciamento do Global Mapper em rede, que detalhamos aqui.
As empresas se beneficiam com o licenciamento em rede pois, desta forma, é possível otimizar o uso do aplicativo por mais pessoas com menos licenças, visto que quem não está usando a ferramenta a libera a licença para quem precisa usar (isso é o que chamamos de licença flutuante). A gestão mais eficiente num sistema em rede permite então reduzir a necessidade de quantidade de licenças, e consequentemente, o valor do investimento inicial. Não é mais necessário se equipar com uma licença por operador que deverá trabalhar com o aplicativo. O administrador da rede pode estabelecer períodos máximos de liberação de licenças sob medida. Por padrão os usuário do Global Mapper em rede podem liberar licenças no sistema por até 3 meses.
Usando a tecnologia de licenciamento FlexNET, os usuários finais e os administradores de TI podem por exemplo remover licenças da rede e transportálas para estações remotas, laptops, estações de trabalho portáteis, (computadores de trabalho no campo, redes móveis, computador a bordo de um veículo, etc).
Isto é uma vantagem crucial para usuários que vão para campo e precisam de licenças no seu computador fora do ambiente habitual de trabalho no escritório. As licenças liberadas não precisam de conectividade com a rede, depois de autorizadas pelo sistema, e podem ser devolvidas por uma máquina para o servidor de licenças antes da data de expiração, liberando assim uma licença para outro computador. Esta capacidade suporta usuários militares e outros que requerem protolocos de alta segurança que não conseguem ter conexão de rede no seu ambiente operacional. Estas licenças podem ser liberadas, baixadas em ambiente inseguros, carregados no computador a escolha e depois operadas em ambientes seguros (por exemplo instalações controladas do tipo SCIF).
As opções de licenciamento em rede podem ser rapidamente configuradas para atender eficientemente usuários no mundo inteiro. Não é necessário ter um equipamento especial para abrigar um servidor de licenças em rede: basicamente qualquer computador pode servir para hospedar um servidor de licença em rede, inclusive alguns clientes escolhem servidores virtuais para instalar seus servidores de licença em rede.
O licenciamento do Global Mapper em rede permite que licenças sejam movidas de uma máquina para outra sem
necessidade de fornecimento de verificação da remoção pela fabricante Blue Marble Geographics. O licenciamento do Global Mapper em rede é a solução perfeita para quem precisa usar o aplicativo tanto no ambiente do escritório como externamente no trabalho de campo.
Qualquer pessoa não especialista em TI com um mínimo de conhecimento pode facilmente instalar um servidor de licença, na medida em que conseguir administrar acessos e proteções do sistema informático. Grande quantidade de nossos atuais clientes de servidores de licença não contam com administradores de TI, mas nossa equipe de suporte técnico pode ajudá-los nos procedimentos. Sendo assim, o resultado é uma relevante economia de recursos com gestão de softwares.
Para maiores esclarecimentos e informações técnicas sobre a instalação de licenças do Global Mapper em rede, acesse o folder eletrônico sobre o Licenciamento em rede do Global Mapper em Português.
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Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Em observação aos territórios impactados pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco em 05/11/2015, a GEO Airbus DS coletou uma imagem SPOT 6&7 de 1,5 metros de resolução, em 06/11/2015, recobrindo a região de Bento Rodrigues, distrito de Mariana, MG via programação emergencial Instant Tasking.
O comparativo para o impacto da ocorrência é feito com uma imagem coletada em 14/06/2015, também SPOT 6&7 1,5 metros. Veja a comparação das imagens entre as duas datas, a mancha marrom da água barrenta aparece claramente na imagem de 06-11-2015.
É uma modalidade de programação de tomadas de imagens emergênciais, quando é necessário acesso prioritário aos satélites Pleiades. (Acesse o video)
Área de interesse reduzidas: máximo de 20km x 20km | |
Possibilidade de acessar as próximas órbitas dos satélites Pléiades 1A e Pléiades 1B |
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Solicitação de programação enviada diretamente ao satélite Prioridade absoluta e máxima para uma única passada |
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Imageamente, produção e entrega automatizadas e em tempo recorde. | |
Parâmetros de aquisição Sensores escolhidos: Pléiades 1A/ 1B Sem limite de ângulo de visada (até45°) para aproveitar todas as oportunidades Sem garantia de porcentagem de recobrimento de núvens. |
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Este artigo é a continuação do artigo deste mesmo Blog: PEC, o que é e como aplicar? [Parte 1]. De forma mais completa e exaustiva, veja os conceitos teóricos a seguir:
Segundo o § 4° do item 2. do Art. 8° do Decreto nº 89.817, de 20 de junho de 1984, os termos Desvio Padrão (DP), Erro Padrão (EP) e Erro Quadrático Médio (EQM) devem ser considerados como sinônimos. Visando expor de forma clara, precisa e concisa os conceitos relacionados com a qualidade posicional desejada para os Produtos Cartográficos Digitais (PCD), as novas especificações técnicas dos produtos cartográficos digitais utilizam os termos precisão e exatidão. Como consequência, há a necessidade de se esclarecer a relação entre os termos desvio-padrão e preclusão (ou exatidão), para manter íntegra a intenção do legislador no estabelecimento dos Padrões de Exatidão Cartográfica previstos no Decreto 89.817, de 20 de junho de 1984.
Monico et al. (2009) realizaram uma rigorosa revisão conceitual desses termos, analisando as definições de diferentes pesquisadores, com atuação destacada nos ramos das Ciências Geodésicas e Cartográficas, no Brasil e exterior. Segundo os autores, a definição original de Gauss para acurácia relaciona os efeitos sistemáticos e aleatórios dos erros nas medições, enquanto a precisão se relaciona apenas com seus efeitos aleatórios, o que pode ser resumido na seguinte afirmação: “o termo acurácia por si só envolve a medida de precisão”.
Ainda segundo os autores, não é necessária a análise conjunta da acurácia e precisão de produtos cartográficos, sendo suficiente somente a análise de sua acurácia, pois esta engloba a tendência e a precisão dos erros. Em suas conclusões os autores citam: “Não faz sentido dizer que um valor acurado é preciso ou não, pois a precisão faz parte da própria definição de acurácia”.
Sendo assim, na presente norma, e nas que nela forem baseadas, utilizar-se-á os termos Acurácia Posicional Absoluta (APA) e Exatidão Cartográfica (EC) como referência na avaliação da acurácia ou exatidão de um produto cartográfico, sendo o DP (ou EP, ou EQM) uma de suas componentes. Com isso, procura-se manter a intenção do legislador de garantir a qualidade dos produtos cartográficos do SCN, e possibilita-se o estabelecimento de parâmetros de sua avaliação.
O nível de exatidão posicional do atributo geometria de um objeto geográfico ou espacial depende diretamente da exatidão posicional esperada para um produto cartográfico. Assim, o processo de aquisição deve gerar uma geometria com exatidão posicional igual, ou superior, à do produto cartográfico final. A exatidão na aquisição é igual a do produto cartográfico digital final, pois, após a aquisição vetorial de um elemento qualquer, sua geometria não é mais alterada nos processos posteriores.
O objetivo deste tópico é apresentar os valores referentes ao Padrão de Exatidão Cartográfica dos Produtos Cartográficos Digitais (PEC-PCD), extraídos da Especificação Técnica dos Produtos de Conjuntos de Dados Geoespaciais (ET-PCDG). Estes valores são propostos para os produtos digitais produzidos após a publicação da ET-PCDG e complementam os estabelecidos, para produtos impressos, no Decreto nº 89.817, de 20 de junho de 1984. Este tópico não pretende apresentar os estudos que conduziram ao PEC-PCD. Estes estudos são apresentados no Anexo “A” (Estudos sobre os elementos de qualidade dos produtos da cartografia digital) da Especificação Técnica de Controle de Qualidade de Produtos de Conjuntos de Dados Geoespaciais ET-CQPCDG.
Para que um produto digital possa ser aceito como produto de Referência do SCN, e consequentemente para a INDE, a exemplo do previsto para o PEC (produtos impressos em papel), noventa por cento (90% ou 1,6449*EP) dos erros dos pontos coletados no produto cartográfico, quando comparados com as suas coordenadas levantadas em campo por método de alta precisão, devem apresentar os valores iguais ou inferiores aos previstos ao PEC-PCD, devendo ainda apresentar os valores de EP também iguais, ou inferiores, aos previstos nas tabelas deste tópico.
As escalas abrangidas no presente capítulo são: 1:1.000; 1:2.000; 1:5.000; 1:10.000; 1:25.000; 1:50.000; 1:100.000 e 1:250.000. Os produtos digitais foram classificados em 4 classes (“A”, “B”, “C” e “D”), tendo como norteador o Decreto 89.817, de 20 de junho de 1984. Para as escalas não abrangidas por esse decreto foram realizadas extrapolações, mantendo-se os valores previstos do PEC Planimétrico e do PEC Altimétrico. Para alguns produtos cartográficos digitais foram determinados novos valores com base nos trabalhos de Merchant (1982), ASPRS (1989) e Ariza (2002).
Na Tabela 1, o PEC-PCD Planimétrico e o EP das classes “B”, “C” e “D” correspondem, nessa ordem, as classes “A”, “B”, “C” do PEC Planimétrico previstas no Decreto nº 89.817, de 20 de junho de 1984.
A Tabela 2 estabelece o PEC-PCD para os Modelos Digitais de Terreno (MDT), de Elevação (MDE) e de Superfície (MDS) e para os Pontos Cotados. Os valores previstos para a classe “A” (PEC-PCD) foram definidos a partir de adaptações dos estudos realizados por Merchant (1982) e ASPRS (1989), nos quais o PEC-PCD = 0,27*Equidistância do produto cartográfico e o EP = 1/6*Equidistância do produto cartográfico. As classes“B”, “C” e “D” do PEC-PCD correspondem, em ordem, as classes “A”, “B”, “C” do PEC Altimétrico previstas no Decreto 89.817, de 20 de junho de 1984.
Na Tabela 3, o PEC-PCD Altimétrico e o EP das classes “A”, “B” e “C” correspondem, respectivamente, às classes “A”, “B” e “C” do PEC Altimétrico previstas no Decreto 89.817, de 20 de junho de 1984.
(1) Valores determinados, ou adaptados, com base nos valores do PEC Planimétrico previstos no Decreto 89.817, de 20 de junho de 1984.
(2) Produtos Cartográficos Digitais, baseado nos valores utilizados pelo “Ordinance Survey” e “National Joint Utilities Group” do Reino Unido, extraídos de ARIZA (2002, pág. 87, no qual Exatidão Cartográfica = 0,28 mm na escala do produto cartográfico e EP = 0,17 mm na escala do produto cartográfico).
(3) Valor calculado levando-se em consideração os erros existentes nos processos de medição de pontos apoio e de fototriangulação.
(4) Valores do PEC-PCD iguais a 1 equidistância e EP de 3/5 da equidistância do produto cartográfico.
Para o caso de produtos convertidos do meio analógico para o digital, é desejável que esse processo mantenha o padrão original do PEC. Como isso nem sempre é possível, deve-se degradar a classificação do produto cartográfico da seguinte forma:
Se PEC = A, então PEC-PCD = “B” ou “C”;
Se PEC = B, então PEC-PCD = “C” ou “D”; e
Se PEC = C, então PEC-PCD = “D”;
Se PEC = Não disponível, então PEC-PCD = Não disponível.
Fonte: EXÉRCITO BRASILEIRO, DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, DIRETORIA DE SERVIÇO GEOGRÁFICO Especificação Técnica para a Aquisição de Dados Geoespaciais Vetoriais (ET-ADGV) Editoração e impressão pela Diretoria de Serviço Geográfico do Exército Brasileiro, 2ª Edição, 09 agosto 2011
Este artigo foi dividido em duas partes. Continue a leitura na publicação PEC, o que é e como aplicar? [Parte 1]
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Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da Engesat.
A maioria dos produtos cartográficos produzidos até o início da última década do Século XX originava-se de processos óptico-mecânico-manuais. Entre os métodos tradicionais de produção de um documento cartográfico, naquele período, pode-se citar a perfuração dos dispositivos, a orientação manual dos modelos estereoscópicos, a geração dos originais de restituição fotogramétrica em bases celulósicas de poliéster e cronaflex, a elaboração e editoração dos originais cartográficos por intermédio de técnicas de plástico-gravura e a impressão em papel da carta a ser distribuída ao usuário final. Tais métodos ocasionavam diferentes componentes de erro posicional de uma "cadeia de erros" no processo de produção de um documento cartográfico.
Com a evolução tecnológica houve mudanças significativas no processo de produção de um documento cartográfico.
Essas mudanças, por um lado, acarretaram a eliminação de várias fontes de erro inerentes à elaboração tradicional de produtos cartográficos ou mesmo a redução da magnitude de outros tipos de erros, como o caso da determinação dos pontos de campo.
Por outro lado, novas tipos de erros, ainda que em menor magnitude, passaram a existir. O Decreto nº 89.817, de 20 de Junho de 1984, estabeleceu critérios para classificação de cartas quanto à sua exatidão e à distribuição de erros ao longo das mesmas, utilizando um indicador estatístico da qualidade posicional, denominado de “Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC)”. Na época, o principal objetivo foi assegurar a exatidão cartográfica do produto analógico, observando as peculiaridades de cada escala de representação.
A evolução tecnológica, a disseminação do conhecimento, a popularização de equipamentos que utilizam dados e informações geoespaciais, e as demandas dos usuários indicaram a necessidade de serem estabelecidos novos padrões de qualidade para os produtos cartográficos. Para atender a estas necessidades, as Especificações Técnicas dos Produtos dos Conjuntos de Dados Geoespaciais (ET-PCDG) definiram os elementos da qualidade para cada tipo de produto.
Entre estes elementos, observando o disposto na norma ISO 19.115, encontram-se os relativos à precisão posicional, onde a precisão absoluta consta como elemento de qualidade da geometria dos dados geoespaciais. Assim o atributo geometria de um dado vetorial, quando produzido para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN), e por consequência, para a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), deve atender ao padrão da qualidade geométrica ou posicional.
Na tabela abaixo, você pode entender bem o que constitui cada classe do PEC e a relação estabelecida entre escala e precisão de localização [...]
Fonte: Decreto Lei 89.817, 1984
[...] a equidistância das curvas de nível em função da escala do mapa [...]
[...] e os valore toleráveis de erros de localização conforme a escala do mapa:
Este artigo foi dividido em duas partes. Continue a leitura na publicação PEC, o que é e como aplicar? [Parte 2]
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Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Os alunos do quarto e do sexto período participaram de uma palestra feita por Laurent Martin, em que foram apresentados os satélites e softwares mais avançados e as aplicações que podem ser desenvolvidas a partir destes recursos e ferramentas existentes.
Ao final da apresentação, varias perguntas demonstraram o interesse dos jovens em conhecer o mercado na prática e entender quais são os canais de entrada para empresas ou para o empreendedorismo.
A iniciativa partiu do Prof. Antoninho João Pegoraro, da Universidade Estadual de Santa Maria, que há três anos tem a EngeSat como parada em uma rota que começa no Rio Grande do Sul e vai até o Rio de Janeiro, em uma semana de viagem para visitar as principais empresas do segmento de geoinformação e geotecnologia.
Com isso ele busca proporcionar uma experiência de imersão na realidade, colocando os alunos dentro do ambiente das empresas, conversando diretamente com os profissionais que acabaram de sair das universidades ou que já são bem experientes.
Apoiamos esta atitude, pois sabemos como é importante a integração entre a academia e o mercado e nos dispomos a sermos anfitriões de novos projetos como este.
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, e responsável pela direção da EngeSat.